Quem ama um bom peixe frito ou aquele rosbife suculento sabe: o molho tártaro faz toda a diferença.
Ele é aquele detalhe que parece simples, mas muda o jogo.
Agora… você já parou pra pensar de onde vem esse molho que a gente quase sempre vê no canto do prato?
Aqui no Valere Spices, a gente gosta de comida com história — e o tártaro tem uma que vale a pena contar.
De Onde Veio Esse Molho?
Apesar do nome soar francês, ele provavelmente nasceu muito longe das cozinhas parisienses.
Tudo indica que veio das estepes da Eurásia, onde os Tártaros — um povo nômade que curtia peixe frio — começaram a misturar maionese com ervas, picles e outros ingredientes para dar mais graça ao prato.
No século XIX, chefs franceses que trabalhavam para nobres russos levaram essa ideia para a França.
O resto é história — e sabor.
Tártaro ou Remoulade?
Os dois têm cara parecida, base de maionese, aquele azedinho que abre o apetite… mas tem diferença, sim.
O molho tártaro é mais simples: leva ovo, picles, alcaparras, umas ervas e pronto.
Já a remoulade é mais carregada: entra com estragão, cerefólio, até anchova às vezes. Um pouco mais intensa — tipo aquela prima exagerada que a gente adora, mas não vê todo dia.
Ah, e tem ainda o gribiche, que é tipo um tártaro mais ousado. Ótimo com língua de boi ou pratos frios.
Tudo primo da mesma família.
Vamos ao que Interessa: a Receita
Molho tártaro caseiro, sem firula. Vai bem com peixe, carne fria, batata frita ou o que você quiser.
Ingredientes
- 1 tigela de maionese firme (caseira, se puder — é outra história)
- 6 ou 7 picles pequenos (cornichons), bem picadinhos
- 1 colher (sopa) de alcaparras
- 1 colher (sopa) de salsinha fresca picada
- 1 colher (sopa) de cebolinha (ou cebolete)
- 1/2 colher (chá) de alho amassado
Modo de Preparo
- Misture tudo com a maionese, sem mistério.
- Leve à geladeira por uns 15 minutos.
- Sirva gelado. Ele fica ainda melhor depois de um tempo descansando.
Dica Valere
Esse molho pede uma taça de vinho branco leve, jovem — daqueles que fazem companhia sem roubar a cena.
Um vinho da Córsega, por exemplo. Ou uma cerveja artesanal suave.
O importante é celebrar.